sábado, 16 de abril de 2022

OS CÍRIOS SÃO MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS DE FORTE CARIZ POPULAR, POIS TÊM A SUA GÉNESE NA NECESSIDADE SENTIDA PELAS POPULAÇÕES MAIS CARENCIADAS E MAIS SUJEITAS ÀS FORÇAS DA NATUREZA DE PEDIREM A AJUDA DIVINA PARA AS SUAS AFLIÇÕES E, POSTERIORMENTE, PAGAREM AS PROMESSAS QUE NESSE SENTIDO TENHAM FEITO - PRIMEIRA PARTE

 

OS CÍRIOS SÃO MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS DE FORTE CARIZ POPULAR, POIS TÊM A SUA GÉNESE NA NECESSIDADE SENTIDA PELAS POPULAÇÕES MAIS CARENCIADAS E MAIS SUJEITAS ÀS FORÇAS DA NATUREZA DE PEDIREM A AJUDA DIVINA PARA AS SUAS AFLIÇÕES E, POSTERIORMENTE, PAGAREM AS PROMESSAS QUE NESSE SENTIDO TENHAM FEITO - SEGUNDA PARTE

Círio dos Saloios ao Santuário de N. Senhora da Pedra Mu ou Mua ou do Cabo Espichel

O Círio à Nossa Senhora do Cabo que percorre várias paróquias ou freguesias dos concelhos de Cascais, Sintra, Oeiras, Mafra, Loures e Lisboa (Círios dos Saloios) é uma tradição secular e constitui a última reminiscência e longínqua memória do acontecimento geográfico-natural que tradicionalmente se designa pelo afundamento do lendário continente Atlante ou Atlântida (o “País de Mu”).

Este círio é partilhado desde o século XV pelas populações costeiras entre o Cabo Espichel e o Cabo da Roca, como memória daquele trágico acontecimento de que resultou a submersão de centenas de quilómetros de zona costeira europeia por uma onda gigante, igualmente com profundas consequências no Mar Mediterrâneo, há mais de 10.000 anos.

O Círio à Nossa Senhora do Cabo começa por ter um cariz puramente popular, espontâneo na sua realização, onde a Igreja tem uma intervenção reduzida e as instituições laicas nula, o designado Círio Popular dos Saloios à Senhora de Mu.

Quando a Casa Real passou a valorizar a realização do círio a que deu apoio financeiro, chegando mesmo a participar no mesmo no tempo do rei D. João V, este passou a designar-se Real Círio dos Saloios à Senhora de Mu, passando o Povo a ter uma posição subalterna, seguindo no fim do desfile, depois da Realeza e do Clero.

O Real Círio organiza-se da seguinte forma:

Quem puxa o Círio” é o principal homem do lugar

Seguem-se os mordomos (da família real)

Depois, o Juiz do Círio com a bandeira

De seguida os Festeiros

A Berlinda (1) com a image m de Nossa Senhora do Cabo, o capelão e o sacristão

Ao Anjos e os Pajens que “deitam” ala Loas

O Povo”

Mais tarde passou a ter menos pompa, especialmente, a partir de 1834, data da derrota miguelista. Actualmente, algumas das freguesias do distrito de Lisboa ainda comemoram esta festividade, mas nem sequer já se dirigem ao Santuário de Nossa Senhora do Cabo, fazendo a transferência da imagem da Senhora do Cabo no limite das respectivas freguesias.

Por razões políticas a realização do Círio ao Santuário de Nossa Senhora do Cabo esteve suspensa entre 1910 e 1926. O mesmo aconteceu entre os anos de 1976 e 1980, quando foi retomada a sua realização.

Existem registos de que seriam inicialmente 30 os círios que constituíam o giro à Senhora do Cabo. No século XVIII foram reduzidos para 26 conforme se encontram enumerados no livro sobre o Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel, em edição própria do Santuário. Em tempos recentes, ano de 2004, fixaram-se em 25 as Freguesias que constituem o giro do Círio dos Saloios.

O Círio dos Saloios está no Santuário de Nossa Senhora do Cabo no último domingo de Setembro, data em que se continua a realizar.

O primeiro Círio dos Saloios de que há notícia se ter realizado foi o da Paróquia de São Vicente, de Alcabideche, no ano de 1431.

(01) S. Vicente, de Alcabideche (1431)

(02) S. Romão, de Carnaxide, hoje Linda-a-Velha (1432)

(03) S. Julião, do Tojalinho, hoje Tojal (1433)

(04) S. Pedro, de Penaferrim de Sintra (1434)

(05) Nossa Senhora da Misericórdia, de Belas (1435)

(06) Santa Maria, de Loures (1436)

(07) S. Lourenço, de Carnide (1437)

(08) Nossa Senhora da Purificação, de Bucelas (1438)

(09) S. Pedro, de Barcarena (1439)

(10) S. Pedro, de Lousa (1440)

(11) S. Silvestre, de Unhos (1441)

(12) Santo Antão, do Tojal (1442)

(13) Nossa Senhora da Purificação, de Oeiras (1443)

(14) Nossa Senhora do Amparo, de Benfica (1444)

(15) S. Domingos, de Rana (1445)

(16) S. João, das Lampas (1446)

(17) S. Lourenço, do Arranhol, hoje Arranhó (1447)

(18) Nossa Senhora da Purificação, de Montelavar (1448)

(19) Nossa Senhora de Belém, de Rio de Mouro (1449)

(20) Nossa Senhora da Ajuda, de Belém (1450)

(21) Ascensão e Ressurreição, de Cascais (1451)

(22) Santíssimo Nome de Jesus, de Odivelas (1452)

(23) S. Martinho, de Sintra (1453)

(24) Santo André, de Mafra (1454)

(25) S. Pedro, de Almargem do Bispo (1455)

(26) Santo Estevão, das Galés (1456)

(27) Nossa Senhora da Conceição, da Igreja Nova (1457)

(28) São João Degolado, de Terrugem (1458)

(29) S. Saturnino, de Fanhões (1459)

(30) Santa Maria e S. Miguel, de Sintra (1460)

No decorrer do século XVIII deixaram de se realizar regularmente os Círios dos Saloios de:

Nossa Senhora da Purificação, de Bucelas, em 1709

S. Silvestre, de Unhos, em 1711

S. Lourenço, de Arranhó, em 1716

Santo André, de Mafra, em 1722

Do mesmo modo não se realizou na última década o Círio dos Saloios do Santíssimo Nome de Jesus, de Odivelas, em 2004 pelo que o ciclo do giro do Círio dos Saloios ficou reduzido a 25 anos.

Em data anterior a 1755 foi construída na Banática, a expensas de um devoto, a Ermida de Nossa Senhora do Cabo, na Quinta de Domingos da Costa e Almeida, onde pernoitava a imagem do Círio dos Saloios quando ele no seu percurso desembarcava na Margem-Sul. Esta Ermida terá sido destruída pelo Terramoto de 1755.

Há notícia, igualmente, de que vinha um Círio de Sobral de Monte Agraço que pernoitava no Monte de Caparica, chegando num sábado a caminho do Cabo Espichel, passando no regresso na segunda-feira seguinte.

No Círio à Nossa Senhora do Cabo realizado no Ano da Graça de 1770, dando nota da importância nacional que esta peregrinação já tinha conseguido, participou pela primeira vez a família real, ordenado pelo rei Dom José I, tendo sido o juiz da festa seu neto o Príncipe Dom José.

Nesse ano existem registos que houve festa rija no Terreiro do Cabo Espichel, com um grande arraial, três tardes de touros tendo culminado com um bodo de dezasseis bois assados no local por dádiva do Rei.

A imagem da Virgem foi transportada no percurso entre Porto Brandão, onde desembarcou de uma galeota real, até ao Santuário do Cabo Espichel numa viatura de aparato religioso, construída para o efeito com trabalho português, especialmente, de marcenaria.

O Círio passou, então, a ser conhecidos como Círio Saloio, Círio Real, Círio do Termo ou Círio do Bodo.

Em 1784 o Grande Círio Real teve a participação da Rainha Dona Maria I, sendo juiz da festa o Infante Dom João, o futuro rei de Portugal Dom João VI e partiu da Capela Real do Palácio de Queluz até Lisboa, onde pernoitaram. Seguiram, depois, para Belém (ou Restelo = Venusta Estrela) onde os mordomos e festeiros atravessaram o Rio Tejo num bergantim real até Porto Brandão onde rezaram na Igreja de São Luís de França (2) (por alguns estudiosos confundida com a Ermida de São Luís de França, da Quinta de Monserrate, na Charneca de Caparica) a que se seguiu na Fonte Santa um banho lustral purificador. Chegado ao “Monte Sagrado”, Monte Pio de Santa Maria da Caparica, o Círio deteve-se no Largo da Torre do Conde [hoje Largo Bulhão Pato] antes de se dirigir ao Largo de Nossa Senhora do Monte. A partir deste local seguiu em forma processional de Círio até à Ermida e São Macário, na Quinta do mesmo nome, onde os romeiros pernoitariam “para dar lugar ao transporte de todo o estado que há-de servir a Senhora, ou já pelo Caminho, ou no Sítio, seguindo depois para os lugares do Pinheiro (onde é hábito descansarem) e Cazaes [hoje Casais da Azóia], até ao Santuário de Nossa Senhora do Cabo onde estavam no último domingo de Setembro.

O “Caminho” à saída de São Macário e passado que eram os Casais da Charneca, seguia por caminhos através da mata [aproximadamente onde hoje se situa a Azinhaga dos Círios] atravessando o Pinhal do Rei, o Pinhal da Aroeira, o Pinhal da Apostiça e o Pinhal do Arneiro até ao citado lugar do Pinheiro, para sul da Lagoa.

Era acompanhado por dezenas de trombeteiros e de timbaleiros, mais de 220 soldados de cavalaria e levava os anjos S. Miguel, S. Gabriel, S. Rafael e S. João Evangelista. A imagem era transportada num coche puxado por seis cavalos.

O regresso era feito por percurso semelhante, sendo cantadas loas e por vezes feitas pernoitas para descanso nas igrejas, capelas e ermidas existentes no caminho.

Até ao ano de 1887 o Círio à Nossa Senhora do Cabo saía na 3ª feira anterior à 5ª feira da Ascensão, dia da Espiga, da Igreja de Nossa Senhora das Dores, em Belém, em cortejo de galeotas, bergantins e faluas que atravessavam o Rio Tejo até Porto Brandão.

Depois de visitar algumas capelas da Margem-Sul, especialmente as existentes na Banática, na Caparica e em Costas de Cão dirigia-se pelos caminhos das matas – Pinhal do Rei (Mata dos Medos), Pinhal da Aroeira, Pinhal da Apostiça e Pinhal do Arneiro - até ao Santuário do Cabo Espichel.

A partir de 1893, devido à pouca afluência de romeiros ao Cabo e ao desinteresse da família real, foi necessário tomar novo compromisso, onde se consignou que os festeiros se limitariam a levar a imagem peregrina de Freguesia em Freguesia sem deslocação ao Cabo Espichel, salvo no início de cada Giro, com a entrega da imagem da Freguesia de Santa Maria e S. Miguel (Sintra) à Freguesia de Alcabideche. A partir deste ano a imagem peregrina nunca mais voltou ao Cabo, adulterando o ritual primitivo, por ela passar directamente de Freguesia para Freguesia.

Círio Saloio a N. Senhora do Cabo de Santa Maria de Loures – 6º Círio do 23º Giro Tradicional

No ano de 2017, nos dias 25 e 26 de Março, o Círio de Santa Maria de Loures retoma a tradição interrompida em 1893, ano a partir do qual a imagem peregrina nunca mais voltou ao Cabo, adulterando o ritual primitivo, por ela passar directamente de Freguesia em Freguesia. De Santa Maria de Loures a imagem peregrina não vem ao Santuário de Nossa Senhora do Cabo desde 1887.

No primeiro dia: Saída da Igreja de Loures a pé, passagem por Odivelas, Carnide, Benfica, almoço na Mata de Monsanto, Belém. Barco para a Trafaria. Continuação a pé pela Costa da Caparica, Pera, Funchalinho, Convento dos Capuchos, Vila Nova da Caparica, descida até à ribeira (junto ao local onde existiu o Convento de Nossa Senhora da Rosa), entrando na Charneca de Caparica pelo eixo dorsal viária, a antiga Estrada Real, depois de terem inflectido pelas rua e azinhaga dos Círios, continuando até ao pavilhão do Vitória Clube Quintinhas, onde os peregrinos jantam e pernoitam.

Os peregrinos do Círio dos Saloios de Loures (2019) em terras de Charneca

No segundo dia: Saída da Charneca a pé, passagem por Aroeira, Lagoa de Albufeira, Alfarim, Azóia e chegada ao Santuário do Cabo Espichel para almoço, seguido da Missa no Santuário.

A pernoita na Charneca (mais tarde Charneca de Caparica) respeita a tradição pois era nas suas quintas - Quinta de São Macário, Quinta da Regateira, Quinta de Monserrate - que os peregrinos do clero e da nobreza pernoitavam, enquanto o povo se acomodava nas instalações das quintas - nas abegoarias, nas adegas ou nas casas de trabalho.

Na Charneca, vindos da Costa quando o barco os deixava na Trafaria ou do Monte quando desembarcavam em Porto Brandão, percorriam a Estrada Real, depois Estrada Distrital e mais tarde EN377 e entravam nos caminhos da Mata onde ela começava a partir do Mário Casimiro.

Os peregrinos do Círio dos Saloios de Loures (2019) na rua do Círio (Charneca de Caparica)

Antes do repasto da noite foi celebrada missa pelo padre Francisco da paróquia de Santa Maria de Loures nas instalações multiusos do Vitória Clube Quintinhas.

Nas saudações de boas-vindas usaram da palavra o secretário do Executivo da Junta de Freguesia António Faustino e o presidente do Vitória Clube Quintinhas José Simão. Victor Reis presidente da Assembleia de Freguesia fez um breve historial da participação da Charneca de Caparica no Círio dos Saloios no decorrer dos séculos.

O padre Francisco agradeceu todo o acolhimento que apelidou de excelente e carinhoso e ofereceu aos representantes das entidades de acolhimento uma recordação da Peregrinação.

Na madrugada seguinte os peregrinos iniciaram a segunda jornada do Círio dos Saloios a Nossa Senhora do Cabo num percurso até ao Cabo Espichel, pela Mata dos Medos, Herdade da Apostiça e Lagoa de Albufeira.

As Confrarias de Nossa Senhora do Cabo Espichel

Há notícia de que a primeira Confraria de Nossa Senhora do Cabo Espichel tenha sido instituída em 1432, um ano após a realização do círio organizado pela Paróquia de S. Vicente, de Alcabideche – Primeiro Círio dos Saloios, tal como consta em Memórias manuscritas depositadas na Biblioteca Nacional de Lisboa:

"E para que tudo assim concordado ficasse valioso, e firme, requereram ao Senhor Arcebispo de Lisboa, [que então era D. Pedro de Noronha] a aprovação de aquela forma de Círio, e Círculo de Freguesias, cada uma inteiramente representada pelo seu próprio Pároco, e pessoas dela mais distintas ficando isentas de pagarem quaisquer direitos paroquiais a nenhuma outra, durante o seu festejo”.

No ano de 1671 reúnem-se em Belas (Sintra) os procuradores das 30 freguesias que constituíam à época o “Giro” e aí estabeleceram, a partir dos antigos Estatutos de que tinham conhecimento, um Compromisso que ficou datado de 1672, comprovado por Bula Apostólica de Francisco Ravizza, Núncio do Reino, embora só em 1697 se tenha verificado a sua aprovação pelo Ordinário, por provisão de 19 de Setembro desse ano assinada pelo Cardeal-Arcebispo de Lisboa, D. Luís de Sousa, reinava D. Pedro II.

O compromisso (6, p. 32) estabelecia que:

"não entrará a servir nesta Confraria homem, que tenha rassa de judeo, nem de outra infesta nação, ou mulato", [o que na época acontecia com a generalidade das Confrarias} e "sendo caso que ellejão algum, e o queirão na sua Freguezia, os Louvados, ou Mordomos do Bodo, ou qualquer Confrade, serão obrigados a deitalo fora, e logo elegeram outro homem, que tenha as partes suficientes".

Dos seus corpos deveriam fazer parte

"homens beneméritos (…), não respeitando a afeição, mas ao merecimento de cada um", sendo eleitos "conforme o seu merecimento, não os antepondo a quem mais merecer"

E advertia-se que

"senão eleja Clerigo (…) salvo [se] em a Freguesia não houver Leigos, que possam servir", numa óbvia afirmação de autonomia face à instituição eclesiástica”.

A partir de 1893, devido à já citada pouca afluência de romeiros ao Cabo e ao desinteresse da família real pelo Círio, a Confraria cessou a sua actividade.

Na Actualidade – Ano de 2022

Irmandade Nossa Senhora do Cabo Espichel da Paróquia de Santa Maria de Loures (3)

Sede: Centro Paroquial de Santa Maria de Loures – Loures

No Giro dos Saloios, a 1 de Outubro de 2016, a Paróquia de Santa Maria de Loures recebe a imagem peregrina de Nossa Senhora dp Cabo Espichel em ambiente de Grande Festa e união Popular.

Entre essa data e até à partida da imagem para a Paróquia de S. Lourenço de Arranhó que retomou o seu lugar no Giro (onde não participava desde 1711), em Outubro de 2017 germinou a ideia de recuperar a tradição.

Nesse sentido a Paróquia de Santa Maria de Loures decidiu retomar o ritual da tradição e realizou uma peregrinação a pé desde Loures até ao Santuário de N. Senhora do Cabo Espichel, com pernoita em Charneca de Caparica, em 25 e 26 de Março de 2017.

Da necessidade então sentida de “criar algo mais” a 11 de Maio de 2018 é formalmente constituída a Irmandade de Nossa Senhora do Cabo Espichel da Paróquia de Santa Maria de Loures.

A 2 de Setembro de 2018 tomam posse os respectivos Órgãos Sociais.

Confraria do Círio dos Saloios de Nossa Senhora do Cabo Espichel (4)

Sede: Paróquia de Nossa Senhora da Misericórdia de Belas (conforme a tradição)

Depois de terem cessado a 1ª Confraria (1432-1672) e a 2ª Confraria (1672-1893) é criada a 3ª Confraria – Confraria do Círio dos Saloios se Nossa Senhora do Cabo Espichel com Estatutos aprovados em Janeiro de 2018 (alterados em AG de 7 de Março de 2020).

Os Órgãos Sociais são eleitos em 2 de Junho de 2018 e Tomam Posse em 28 de Setembro de 2018.

ÓRGÃOS SOCIAIS

Mesa da Assembleia Geral

Presidente – Luís Filipe Dinis

1º Secretário – António Cruz Lopes

2º Secretário – Nelson Batista

Conselho Fiscal

Presidente – José António Alves do Paço

1º Vogal – Ana Lúcia Alves Urmal

2º Vogal – Paulo Cardoso

Mesa Administrativa

Presidente – António Manuel do Vale Pinto

Secretário – Gonçalo F. Amado de Vasconcelos

Tesoureiro – José Miguel F. Oliveira

1º Vogal – José Jorge Gonçalves

2º Vogal – Helena Sofia Inglês da Silva Diniz

O início oficial da actividade é a 1 de Janeiro de 2019.


NOTAS

(1) São duas as berlindas processionais da Nossa Senhora do Cabo Espichel. A primeira (número de inventário 61 do Museu Nacional dos Coches) foi manada construir por D. João V em 1740 e era utilizada para o transporte da imagem entre a freguesia de Belém e a freguesia que nesse ano recolhia a imagem, percurso de regresso do Círio. A segunda tem o número de inventário 63 do MNC e terá sido construída entre 1788 e 1790 e era utilizada no percurso de ida entre Porto Brandão e o Cabo Espichel.

(2) São Luís de França era, igualmente, venerado na Capela da Quinta de Monserrate, em Charneca de Caparica, na linhagem dos reis sagrados cuja primazia coube ao rei D. Afonso Henriques (milagre cristológico de Ourique)

(3) Ver https://irmandadenossasracaboloures.wordpress.com [visitado em 4 de Abril de 2022]

(4) Ver https://confrariaciriosdoss.wixsite.com [visitado em 4 de Abril de 2022]


[CONTINUA]


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